Neste artigo, o especialista comenta sobre o mercado de recuperação tributária já para o ano que vem, além de trazer dicas para quem deseja iniciar na área.
O ano de 2022 foi muito promissor para o mercado de recuperação de créditos tributários, gerando muitas expectativas e medo para 2023.
As empresas e profissionais do setor levaram um susto em novembro deste ano, quando tiveram a ingrata surpresa de não ser creditado os tributos recuperados nas contas correntes dos seus clientes, afetando diretamente o caixa do negócio.
A grande questão é que esse fato aconteceu justamente em dois momentos importantes que estão ocorrendo nesse mercado, o primeiro é o início da transição política, no qual, muitos profissionais atribuíram a mudança de governo como sendo responsável pelo não pagamento das restituições.
O segundo ponto é a fiscalização que está ocorrendo em empresas de consultoria tributária que possivelmente estão fraudando empresas com o serviço de recuperação tributária, operação que está sendo realizada pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal.
A grande questão é que ninguém sabe o real motivo que ocorreu em novembro, podendo ser inclusive atualização de sistema por parte da Receita Federal, uma vez que todo processo é realizado de forma eletrônica, ou até mesmo outros fatores como mudanças internas etc.
Com 20 anos de experiência atuando nesse mercado, eu, Anderson Souza, posso afirmar pelo histórico de outros cenários que já ocorreram no Brasil que a Recuperação Tributária não terá um fim, pelo contrário, é um cenário extremamente promissor para 2023.
Cabe lembrar que, no quesito histórico e de normalidade, o prazo médio de pagamentos de restituições por parte da Receita Federal era em torno de um ano e meio, às vezes levando até cinco anos para deferimento de todo processo.
A agilidade de pagamento que reduziu esse prazo para 90 dias na média em empresas do regime de lucro presumido e real, ocorreu pós-pandemia, outro fator que não temos a devida resposta, se foi uma ação para injetar caixas nas empresas ou uma evolução por parte da Receita Federal.
O fato é que essa agilidade aqueceu o mercado!
No meu ponto de vista, o mercado de recuperação tributária continua com as mesmas expectativas de crescimento, porém como muito mais força, por ser um assunto que está sendo tratado com maior grau de prioridade pelas empresas, tornando um produto essencial para o crescimento dos negócios.
O avanço tecnológico por parte dos órgãos governamentais e fiscalizadores, fazem com que as estratégias e recursos tributários realizadas pelas empresas sejam imprescindíveis para a continuidade do negócio, uma vez que sonegar passa não ser mais uma opção real, por exemplo, empresas que possuem negócios em portais de marketplace que precisam emitir 100% das suas notas fiscais para vender pelo determinado portal.
Com isso, o mercado de recuperação e planejamento tributário passa a ser um braço “obrigatório” para a sobrevivência de qualquer negócio.
É importante se conscientizar que o negócio de recuperação de créditos tributários, veio fortemente para ficar, os escritórios contábeis, jurídicos e profissionais da área, precisam entender que para se diferenciar e se manter nesse mercado, será necessário ganhar conhecimento, criando atendimento desse tipo de serviço aos seus clientes e para prospecção de novos clientes.
Dica final:
Existem várias formas de iniciar nesse mercado, de forma isolada com treinamentos específicos ou até mesmo com franquias e parcerias.
O projeto associado da Arte Fiscal está levando as empresas contábeis e jurídicas a oportunidade de atuarem nesse setor de forma estratégica, agregando a marca de uma das maiores empresas de consultoria tributária do Brasil em conjunto com a marca do seu negócio, sem o pagamento de franquia.
É uma grande oportunidade de fortalecimento da sua marca como também ter um portfólio de grandes oportunidades tributárias com entrega garantida.
Fonte: Portal Contábeis