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Demonstração de fluxo de caixa: Saiba quem deve apresentar

Rogerio
Atualizado em

O que você verá neste artigo:

A DFC (demonstração de fluxo de caixa) serve para demonstrar todas as entradas e saídas do caixa da empresa

A Demonstração de Fluxo de Caixa ou DFC, é um relatório contábil que mostra as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa dentro de um determinado período e também quais foram os resultados deste fluxo.

A DFC não leva em consideração somente o caixa da companhia, mas também as aplicações com liquidez imediata e contas bancárias. Continue conosco e saiba mais sobre essa importante declaração!

Quem deve apresentar a DFC?

A elaboração da demonstração é obrigatória para as companhias de capital aberto ou com patrimônio líquido acima de R$ 2 milhões. Essa declaração é exigida para que seja possível evitar fraudes contábeis e demonstrar a realidade financeira da empresa.

Outros pontos importantes na elaboração da DFC é a facilidade em identificar possíveis fraudes contábeis e analisar a saúde financeira do negócio e encontrar erros.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou a NBC TG 1000, Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, com isso a elaboração da DFC também é obrigatória para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), não tem a obrigação de elaborar a DFC.

Vantagens da demonstração de fluxo de caixa

Existem diversas vantagens para a empresa que faz a elaboração da DFC, como:

  • Maior controle de gestão;
  • Maior facilidade em localizar erros e desvios;
  • Apresentação de dados de forma simples, sem interposição de leis fiscais;
  • Mais transparência;
  • Mais segurança para os investidores;
  • Melhor analise dos dados do presente e do passado da empresa para avaliação de seu potencial de crescimento.

Qual a estrutura da DFC?

A estrutura do DFC é dividida em três grupos:

1- Atividades Operacionais: Neste grupo irá conter todas as operações ligadas a bens e serviços, ou seja, entradas e saídas de caixa orçadas e vinculadas ao objeto social da empresa. Como, por exemplo, recebimento de vendas, pagamentos de fornecedores e funcionários.

2- Atividades de Investimento: Aqui deverá ser exposto o valor que a empresa direciona para as despesas de capital, incluindo compra de imóveis e carros, atividades ligadas à compra e venda de ativos, compra e venda de maquinários, entre outros.

3- Atividades de Financiamento: Este grupo inclui às operações de crédito adquiridas pela empresa. Exemplo: empréstimos, financiamentos, empréstimos, ganho de capital e outros.

Fonte: Jornal Contábil

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