Do operacional à consultoria: importância do contador se tornar consultor dentro de um negócio

Rogerio
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O que você verá neste artigo:

Confira dicas do especialista Fabiano Azedo para o contador prestar serviços de consultoria para empresas e um aliado do crescimento dos negócios.

Na última quinta-feira, dia 12 de janeiro, foi comemorado o dia do profissional que trabalha com uma ciência vital para a prosperidade dos negócios: o empresário contábil. A data foi instituída em março de 2011, com a Lei nº 12.387, e reconhece a importância dessa figura, que é fundamental no mundo do empreendedorismo.

A importância do empresário contábil está no fato dele atuar nos bastidores, liberando os empreendedores, principalmente de pequenos e médios negócios, para que possam focar no crescimento de suas empresas.

O empresário contábil atua nas demandas de conformidade e em consultorias estratégicas que têm potencial de alavancar resultados, e também aprimorar o ambiente de negócios e consequentemente, auxiliar no desenvolvimento econômico.

Há cerca de 65 mil escritórios contábeis no país, que empregam profissionais que atuam nos processos operacionais e realizam a entrega de conformidades legais do fisco, tarefa obrigatória para manter qualquer negócio na legalidade, e, portanto, em condições de crescer.

A importância da consultoria contábil

De acordo com o CEO e sócio Tática Contabilidade, Fabiano Azevedo, o contador operacional pode fazer uma entrega ainda mais valiosa para as empresas: a consultoria.

“Atualmente, dependendo do modelo de contabilidade e do nível de maturidade de gestão da empresa na qual esse profissional atua, o contador operacional faz uma entrega ainda mais valiosa: a consultoria – atividade extremamente relevante, porque acrescenta inteligência ao negócio, ao reunir informações valiosas com base nos dados extraídos após o cumprimento das exigências do fisco”.

Segundo o CEO, assim como todos os ramos da economia, as empresas contábeis vêm passando por uma série de transformações decorrentes dos avanços da tecnologia. Ao mesmo tempo em que desafiam a atividade contábil, as ferramentas tecnológicas abrem espaço para que seus profissionais – empresários e contabilistas – entreguem cada vez mais valor.

Para Fabiano, empregar a energia dos profissionais em cinco pilares de trabalho é o que faz a diferença: Cultura Organizacional, Pessoas, Processos, Sistemas e Inovação.

Sobre o por que dos 5 pilares, ele responde “sabemos que o cumprimento das rotinas do fisco é exaustivo e que uma empresa de contabilidade vive afogada em burocracias que protegem o cliente do fisco, mas não geram valor percebido (atenção para o termo percebido) para o cliente. O cliente não enxerga valor nessa demanda burocrática”.

Esse olhar, de acordo com o CEO, despertou nos empresários contábeis a necessidade de implantar os pilares citados acima, que resumem os artifícios de Gestão e Tecnologia em aumento de produtividade e, consequentemente, liberação de tempo para a tão desejada geração de valor.

“E é com essa liberação de tempo que uma empresa de contabilidade passa a ter um olhar diferenciado para os seus clientes. Porém, essa é uma decisão que deve ser tomada pelo gestor da empresa de contabilidade: o empresário contábil”, explica.

O empresário, sempre tão atarefado e sem tempo, poderá cuidar de tantos pilares por meio da implantação e utilização da tecnologia. É a tecnologia que vai destravar todo o processo, aumentar produtividade e, enfim, permitir que seja criado um relacionamento de sucesso com os clientes.

Fabiano explica que a tecnologia dinamiza a rotina de uma empresa de contabilidade e libera os contadores operacionais para que eles atuem mais próximos de seus clientes.

“O mercado dispõe de sistemas que automatizam processos nas empresas contábeis e na gestão de empresas, que, quando implantados nas duas pontas, aproximam os contadores desses clientes. Esses sistemas permitem que os contadores desburocratizem as rotinas e que as empresas contábeis coletem informações que, após análise, entreguem estratégias para destravar o negócio dentro da realidade econômica do mercado. Isso também é alavancagem de relacionamento”, esclarece o CEO.

Para finalizar, Fabiano explica que essas decisões precisam ser tomadas pelo empresário contábil e disseminadas para toda a equipe. É ele quem precisa despertar, como muitos já vêm despertando. E é esse despertar que, enfim, está subindo consideravelmente a régua de credibilidade e reconhecimento desse profissional no ambiente de negócios.

Fonte: Contábeis

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