Volume de serviços cresce 0,7% em junho, acima do esperado

Rogerio
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Alta em 12 meses é de 6,3% (a 16ª taxa positiva consecutiva); o mercado estimava alta de 0,5% na comparação mensal e 6,1% na anual, segundo a Refinitv

O volume do setor de serviços cresceu 0,7% em junho na comparação com maio, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com junho de 2021, sem ajuste sazonal, a alta é de 6,3% (a 16ª taxa positiva consecutiva). Os resultados vieram melhor do que o esperado pelo mercado, pois o consenso Refinitiv estimava alta de 0,5% na comparação mensal e 6,1% na anual.

Apesar do bom resultado de junho, a alta de maio foi revista para baixo pelo IBGE (de 0,9% para 0,4%).

Com isso, o setor de serviços está 7,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas ainda 3,2% abaixo do ponto mais alto da série histórica do IBGE (novembro de 2014), segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Junho x maio

Houve avanço de maio para junho em 4 das 5 atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para transportes (+0,6%) e profissionais, administrativos e complementares (+0,7%), que registraram o segundo resultado positivo consecutivo.

As demais altas vieram de outros serviços (+0,8%) e de serviços prestados às famílias (+0,6%). A única taxa negativa ficou com informação e comunicação (-0,2%), que devolveu uma pequena parte do ganho de 3,3% acumulado entre março e maio.

Dez das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços. As altas mais importantes vieram de Rio de Janeiro (+2,4%), Paraná (+2,5%) e Rio Grande do Sul (+2,1%), e as principais influências negativas vieram de Minas Gerais (-3,0%), Amazonas (-5,1%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%).

Comparação anual

Na comparação anual, com junho de 2021, o volume do setor de serviços subiu pelo 16º mês consecutivo. Também houve altas em 4 das 5 atividades pesquisadas e em 62,7% dos 166 tipos de serviços investigados pelo IBGE.

Os destaques foram os setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+9,8%), que exerceu a principal contribuição positiva, de serviços prestados às famílias (+28,2%) e dos profissionais, administrativos e complementares (+8,0%). A única taxa negativa foi de outros serviços (-4,7%).

Desaceleração dos serviços

O setor de serviços também cresceu 8,8% no acumulado do primeiro semestre, mas no acumulado em 12 meses o indicador desacelerou de 11,7% em maio para 10,5% em junho, mantendo a trajetória descendente iniciada em abril (quando a alta acumulada era de 12,8%).

Fonte: Infomoney

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