O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (04), subir a taxa básica de juros da economia (Selic) em 1 ponto percentual, de 11,75% para 12,75%. Segundo os especilaistas é o maior aumento desde fevereiro de 2017, quando a taxa chegou a 13%.
Mas não foi surpresa a subida dos juros, isso porque os economistas já esperavam pela movimentação do BC. Desde o início do aumento da inflação em março do ano passado, essa é a décima alta aplicada pelo Banco Central à taxa Selic.
A Selic chegou a ter um menor valor, considerado histórico, ao atingir 2% em agosto de 2020. Era uma forma de impulsionar a economia que estava sendo abalada pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o Copom, a nova alta teve como base “o mercado externo que seguiu se deterionando”. Outro fator, é a nova onda de Covid-19 na China e também a guerra na Ucrânia.
Em comunicado, o Copom considerou “provável” que na próxima reunião, haja uma nova elevação da taxa Selic. No entanto, garante que deverá ter “menor magnitude” do que o aumento atual, de um ponto percentual.
A taxa Selic serve de base para todas as outras taxas de juros da economia – nos investimentos, nos empréstimos, nos parcelamentos.
Desta forma, quando a Selic sobe, todos os outros juros da economia sobem também, gradualmente. E quando a taxa Selic cai, as outras taxas de juros também tenderão a cair.
Fonte: Jornal Contábil