Os estelionatários responsáveis por esses golpes de e-commerce usam anúncios pagos para enganar os consumidores
No mundo onde a tecnologia domina o nosso dia – a – dia, os golpes vêm aumentando cada vez mais e se tornando uma dor de cabeça para o cidadão. Nem a Receita Federal escapou dos golpistas.
De acordo com nota divulgada pela Receita, os estelionatários responsáveis por esses golpes de e-commerce usam anúncios pagos para enganar os consumidores.
Os golpes são realizados via internet. Os golpistas estão usando o nome da Receita Federal e de suas alfândegas em anúncios de vendas de produtos a preços muito abaixo do mercado. São anúncios pagos para enganar os consumidores.
Segundo divulgou o fisco, os criminosos “usam de forma ilícita o nome das unidades da Receita Federal responsáveis pelas atividades de controle aduaneiro” (as alfândegas), na tentativa de simular veracidade na aplicação do golpe.
Por isso, você deve ficar bem atento, a Receita comunicou que nem ela nem as alfândegas comercializam qualquer tipo de mercadoria.
“Essas unidades são responsáveis por gerir e executar atividades de controle aduaneiro, de atendimento e orientação ao cidadão e as relativas ao combate aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive à contrafação, à pirataria, ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, ao tráfico internacional de armas de fogo e munições e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observadas as competências específicas de outros órgãos”.
Outros golpes
Outro golpe que está ganhando força, envolve o Pix. Só em abril e maio, eles cresceram 350%. O atual golpe está sendo chamado de “Robô do Pix” ou “Urubu do Pix”.
São ofertas feitas através de contas em redes sociais que prometem dinheiro fácil, desde que você faça uma transferência primeiro. A promessa dos golpistas é a seguinte: “Pague R$ 20 e receba R$ 200” ou “Pague R$ 50 e ganhe R$ 500”.
Além do seu dinheiro, os golpistas querem ter acesso aos seus dados pessoais para praticarem outros golpes usando o seu nome.
Cuidado
Cuidado com as mensagens que você recebe pelas redes sociais ou SMS. Nelas, as pessoas são induzidas a transferirem uma quantia em dinheiro via Pix para uma conta desconhecida. A mensagem promete ao cidadão um valor em dobro se ele depositar uma certa quantia. Deste modo, você é induzido a realizar um depósito de R$ 50,00 para receber R$ 500 em poucos segundos. Parece uma oferta atraente! No entanto, você precisa tomar muito cuidado.
O texto é tão bem elaborado que pode pegar qualquer pessoa de surpresa. Os bandidos são tão convincentes que leva você acreditar que a oferta é verdadeira e acaba fazendo a transferência. Eles têm conseguido altas quantias em dinheiro, e ainda passam a ter acesso a dados privados dos usuários de bancos.
Como funciona o golpe?
Esse tipo de ação funciona graças ao dom da pessoa de conseguir manipular o cidadão, oferecendo uma suposta oportunidade única, por tempo limitado. O golpe é tão bem feito que usa técnicas de engenharia social, fazendo o cidadão agir por impulso e fazer uma transferência, mesmo que seja um valor pequeno.
Geralmente, as ofertas aparecem em resposta a posts que viralizaram no Twitter ou mesmo em páginas com muitos seguidores na rede social. As mensagens vêm com um link enviado ao WhatsApp, onde o golpe tem sido aplicado.
O problema não está só no fato de você cair numa armadilha para transferir dinheiro e sim também pelo fato dos golpistas terem acesso a dados pessoais, como CPF. De posse desses dados, no futuro, eles usarão em outro tipo de golpe.
Fonte: Jornal Contábil